20150310

Atântico, o primeiro avião comercial brasileiro

No início da década de 20, o Brasil era o ambiente ideal para a implantação do transporte aéreo comercial. O empresário Leopoldo Correa da Silva fundou a “Companhia Particular de Navegação Aérea”, em Cantagallo (RJ). Nas viagens, ele tinha a intenção de usar dirigíveis, que seriam desenvolvidos na Europa.
Correa da Silva chegou a criar duas aeronaves na Alemanha e teria feito experiências práticas entre os anos de 1890 e 1892. Nomeados “21 de Abril” e “Cruzeiro do Sul”, contudo,  jamais foram colocados em serviço.


Foi preciso a empresa alemã Condor Syndikat aterrisar na América do Sul para fazer acontecer o “milagre” da aviação por aqui.  Em princípio, o grupo, que não era uma companhia aérea, mas sim uma sociedade mercantil, veio oferecer material aeronáutico alemão a empresas nacionais de navegação aérea. Como ainda não havia mercado, a própria Condor acabaria por explorar vôos em território brasileiro, sob concessão do governo.

A Condor trouxe duas aeronaves Dornier O Wal, de projeto alemão, mas construídas pela Costruzioni Meccaniche Aeronautiche S.A., na Itália (já que a Alemanha, à época, era proibida de fabricar aviões, pelos termos do Tratado de Versalhes). Os Dornier Wal eram hidroaviões bimotores - os motores estavam montados sobre a asa, um de costa para o outro -  construção semi-metálica, que podiam levar de oito até 12 passageiros em suas versões civis, batizados sob o título de “Atlântico”, e o I-DALG, c/n 35, nomeado “Pacífico”.

Era o início do transporte aéreo no Brasil.

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Post (026) – Março 2015